EXTRAÇÃO DE DNA DA BANANA
Introdução
A sigla DNA significa acido desoxirribonucleico, esta molécula
foi descoberta por volta de 1969 por Johann Friedrich Miescher.
O DNA tem papel importante para os seres vivos, é através dele que
a magia da vida acontece. Ele é o responsável por todas as
informações genéticas necessárias para criação de um organismo,
ele controla toda a atividade celular que é transmitida de geração em
geração.
Hoje os estudos para compreender e aperfeiçoar estas moléculas
tem crescido rapidamente, pois suas aplicações se tornaram inúmeras
para a humanidade.
Um dos ramos que tem investido nestes estudos é o da agricultura
pois as alterações genéticas em legumes, frutas e verduras, buscando
o melhoramento das mesma contra pragas ou para torna-las mais
saborosas e resistentes tem despertado grande interesse.
Isso ocorre não apenas em plantas mas essas técnicas também tem
sido desenvolvidas para criação de animais de para consumo humano
ou para criação em residências.
Outro grande aplicação do DNA se encontra na investigação de
paternidades e descoberta de crimes, uma vez que em todas as
células do organismos é possível encontrar fragmentos de DNA que
possibilitam o desvendamento de diversos crimes através do
decodificação dos mesmos. Além de serem aplicados na área medica,
na procura por tratamento, prevenção e ate mesmo a cura de doenças.
Utilizando procedimentos e instrumentos muito simples é possível
extrair o DNA e visualiza-lo sob forma de filamentos brancos.
Objetivo
Esta atividade teve como objetivo, extrair o DNA das células da banana ,
para visualização do material genético, promovendo assim a descoberta
da localização do mesmo. Além da aplicação de conhecimentos sobre
estrutura da membrana celular.
Material e Métodos
Com o auxílio de dois copos ou béqueres, amassar duas bananas, pode-se utilizar para isso um almofariz e pistilo, ou outro recipiente que sirva para o mesmo, misturando junto 3 gramas de sal de cozinha ( NaCl) ,10 ml de detergente de cozinha e mais 10 ml de água destilada.
Após aquecer a mistura em banho-maria por 15 minutos, utilizando para isso um fogão ou outra fonte de fogo, como bico de bussen ou lamparina mantendo um cuidado ao manusear o mesmo. Utilizando um termômetro meça a temperatura da água para que ela não aqueça demais. Em um funil colocar 2 gazes na parte larga para filtrar, formando uma espécie de peneira. Utilizando cubos de gelo forrar uma bandeja e colocar uma proveta entre os cubos, encaixe o funil na boca da proveta. Agora despejar o conteúdo da mistura no funil com gaze até filtrar.
Dividir o conteúdo filtrado em tubos de ensaio e adicione 10 ml de álcool também previamente resfriado. Após observe as partes formadas e com um pegador em forma de gancho ou um palito, insira dentro do tubo e puxe para cima lentamente.
Conclusão/ Resultados
Nos tubos de ensaio pode-se observar duas fases após o adicionamento do álcool resfriado, na parte inferior formou-se uma fase aquosa e na parte superior a fase alcoólica (sobrenadante).
A trituração foi realizada para romper as paredes celulares e as membranas celulares, liberando o conteúdo celular. A filtração permitiu separar as paredes celulares e as membranas citoplasmáticas do restante do conteúdo celular.
O detergente dissolve as membranas lipídicas alem de desintegrar os núcleos e os cromossomos das células da banana, liberando o DNA. Com a ruptura das membranas, o conteúdo celular, incluindo o DNA e proteínas, se soltam e se dispersam na solução. Um dos componentes do detergente, o lalril sulfato de sódio, desnatura as proteínas, separando-as do DNA cromossômico.
A adição de sal, no inicio da prática, proporcionou ao DNA um ambiente favorável. O sal contribuiu com íons positivos Na+ que neutralizaram a carga negativa do DNA, precipitando-o na solução aquosa.
O álcool gelado, além de proporcionar uma mistura heterogênea (duas fase) em ambiente salino, faz com que as moléculas de DNA se aglutinem não se dissolva no álcool, na concentração e na temperatura que se usou nesta prática. Pelo fato do DNA ser menos denso que a água e a mistura aquosa dos restos celulares, ele se localiza na interface da fase alcoólica e aquosa.
Apesar de o DNA ser a maior molécula da célula a sua estrutura não pode ser observada a olho nu, devido ao seu tamanho microscópico. Tal como não podemos observar a maior parte das células a olho nu, mas podemos observar um organismo constituído por milhões de células, também não podemos observar uma moléculas de DNA mas podemos observar como verificamos na pratica , milhões de cadeias de DNA aglomerados.
Relatório apresentado a
Universidade Estadual de Montes
Claros – UNIMONTES, curso de
Ciências biológicas/ licenciatura 3°
período, como forma de avaliação
parcial da disciplina de Bioquímica.
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