6º Ano

DE OLHO NO UNIVERSO
  • ESTRELAS, CONSTELAÇÕES E GALÁXIAS

Aos olhos dos nossos antepassados, parecia-lhes que as estrelas se agrupavam no céu, formando determinados desenhos. Assim, vários povos foram designando esses conjuntos de estrelas, utilizando nomes de animais, ou figuras mitológicas. Foram também sendo associadas a essas figuras, algumas lendas.


Diz-se que as constelações surgiram na antiguidade para ajudar a identificar as estações do ano. Por exemplo, a constelação do Escorpião é típica do inverno do hemisfério sul, já que em junho ela é visível durante toda a noite. Alguns historiadores suspeitam que muitos dos mitos associados às constelações foram inventados para ajudar os agricultores a saber quando deveriam plantar ou colher.

O que é então uma constelação?

Uma constelação é uma região do céu onde se encontra um grupo de estrelas, que parecem estar próximas umas das outras, ligadas por traços imaginários, que formam determinados desenhos no céu.

Ursa Maior, Ursa Menor, Cassiopeia ou Andrómeda são algumas das constelações mais conhecidas, que podemos localizar no céu, no hemisfério norte.


Se estiveres no hemisfério Sul, verás outras constelações, como por exemplo, o Cruzeiro do Sul, Triângulo Austral, Pavão ou Centauro.


As constelações não são verdadeiros grupos de estrelas, porque as estrelas que formam as constelações apenas parecem estar agrupadas, quando são vistas a partir da Terra (Se observasses a partir de um outro planeta, já não as conseguirias ver!).


Isto acontece porque na realidade, as estrelas de uma constelação encontram-se a distâncias muito diferentes da Terra, mas nós vê-mo-las projetadas na esfera celeste, como se estivessem todas à mesma distância de nós. Na figura ao lado, podes verificar o que acontece.


Nota: Ambas as figuras foram obtidas nesta página.




São conhecidas 88 constelações, que podem ser classificadas em:
Boreais - São vistas apenas o hemisfério norte.
Austrais - São vistas apenas no hemisfério sul.
Zodiacais - São vistas na sua maioria nos dois hemisférios.


De acordo com um estudo apresentado e publicado pelo Observatório Astronómico de Lisboa, eis a lista de constelações, corretamente denominadas em Português (Europeu):


Hemisfério Norte


Hemisfério Sul


Zona equatorial


Andrómeda

Golfinho

A Águia

Escudo de Sobieski

Montanha da Mesa

Relógio

Aquário


Boieiro

Hércules

Ave-do-Paraíso

Escultor

Mosca

Retículo

Balança


Cabeleira de Berenice

Lagartixa

Baleia

Espadarte

O Altar

Serpentário

Capricórnio


Cães de caça

Leão Menor

Bússola

Fénix

Octante

Serpente

Caranguejo


Cão Menor

Lince

Camaleão

Fornalha

Orionte

Sextante

Carneiro


Cassiopeia

Lira

Cão Maior

Grou

Pavão

Taça

Escorpião


Cefeu

Pégaso

Centauro

Hidra Fémea

Peixe Austral

Telescópio

Gémeos


Cisne

Perceu

Cinzel

Hidra Macho

Peixe Voador

Triângulo Austral

Leão


Cocheiro

Potro (Cavalinho)

Compasso

Índio

Pintor

Tucano

Peixes


Coroa Boreal

Raposinho

Coroa Austral

Lebre

Pomba

Unicórnio

Sagitário


Dragão

Triângulo

Corvo

Lobo

Popa (Ré)

Vela

Touro


Flecha (Seta)

Ursa Maior

Cruzeiro do Sul

Máquina-Pneumática

Quilha

Virgem


Girafa

Ursa Menor

Erídano

Microscópio

Régua






Fonte:Explicatorium.com






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Quem propôs a teoria do Big-Bang?

A proposta do Big Bang (ou Grande explosão) foi feita inicialmente pelo padre e cosmólogo belgaGeorges Lemaître (1894-1966), quando expôs uma teoria que afirmava um início repentino para o universo.

No entanto, com o passar do tempo a hipótese do cosmólogo belga começou a tomar forma quando em 1929 as linhas espectrais da luz das galáxias observadas no observatório de Monte Palomar por Milton La Salle Humason começaram a revelar um afastamento progressivo para as galáxias mais distantes, com características de uma dilatação universal.

Traduzida em números esta descoberta permitiu ao astrónomo Edwin Hubble encaixar uma progressão aritmética que mais tarde foi chamada de Constante de Hubble. Até hoje essa proporção aritmética é a régua cósmica, instrumento indispensável para confirmação das teorias de astrónomos e cosmólogos do mundo inteiro.

Big - Bang


Fig. 1 - Como se formou o Universo?

Atualmente, a teoria que explica a origem do Universo, com maior aceitação por parte da comunidade científica (alguns cientístas já não concordam com esta teoria) é a chamada teoria do Big-Bang.

O Big-Bang, ou grande explosão terá ocorrido há cerda de 15 mil milhões (15 000 000 000) de anos.
Logo após a explosão, a temperaturas muito elevadas, a matéria iniciou o seu arrefecimento e começou a expandir-se. A partir de núvens de gás hidrogénio e poeira, formaram-se, ao longo de milhões e milhões de anos, as galáxias, as estrelas, os planetas, as suas luas e muitos outros corpos celestes.
Acredita-se que o Universo continua em expansão, e algumas observações confirmam esta hipótese.

Como irá então evoluir o Universo?

Existem duas hipóteses:

A primeira, designada como teoria da expansão, defende que o Universo continuará para sempre em expansão, tornando-se num local frio e desolador.

A outra hipótese é chamada de teoria do Universo Oscilatório e defende que, em determinada altura, o Universo vai parar de se expandir e inicia-se uma contracção, que é por vezes chamada de Big-Crunch, no fim da qual se dará um novo Big-Bang, num ciclo interminável.

Sugestão:
Videos sobre o Universo e a sua origem

O Big-Bang - Uma outra explicação
Mostra-nos uma explicação interessante e detalhada, comentada em Espanhol, mas com uma qualidade de imagem muito boa. Vale a pena observar.
Fala um pouco sobre a origem da vida.

Duração aproximada: 4:42 min. Fonte: www.Youtube.com

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